Francisco Leal, presidente da Câmara Municipal de Olhão, não esconde que é um homem satisfeito com a prestação do clube local, que conseguiu garantir no fim-de-semana a permanência na Liga Sagres: “Naturalmente que a permanência é muito importante porque a cidade sentiu uma maior dinâmica, quer nos dias de jogo, quer pela exposição que Olhão e o Olhanense tiveram na comunicação social”, diz. Francisco Leal garante até que o percurso do clube, nestas últimas semanas, não tem sido fácil para quem tenha problemas de saúde: “Nós vivemos isto com grande intensidade, no domingo, até aos últimos minutos. É porque não é só um motivo de orgulho termos um clube na 1ª divisão. Tem e terá reflexos na actividade económica”, afiança. Olhão vai encomendar estudo económico O presidente da autarquia admite que até aqui, a noção do impacto real da militância do Olhanense na Primeira Liga tem sido empírica mas está disposto a encomendar um estudo científico para avaliar os benefícios directos e indirectos do futebol na cidade. O que não significa que a autarquia esteja disposta a envolver-se mais com o clube de futebol. “Nós avançámos com 360 mil euros em 2009, e estamos a pagar em tranches o restante dos 900 mil euros, em três anos. Mas esse investimento, que foi feito no Estádio José Arcanjo (através de um contrato-programa) foi uma melhoria de uma infra-estrutura importante, que embora não seja municipal é onde se desenrola parte da actividade desportiva no nosso concelho”, afirma ao Observatório do Algarve o presidente da Câmara. Questionado sobre futuras formas de apoio ao clube, Leal é peremptório: “Nós não damos dinheiro para salários, nem para contratação de jogadores, nada disso. Mas vamos continuar a apoiar os escalões de formação, esses seguramente”. O contrato-programa, que envolveu a recuperação das bancadas do Estádio José Arcanjo – depois de o Olhanense ter afirmado que não iria utilizar o Estádio Algarve para os jogos em casa – terminará em 2012. Texto retirado do observatório do Algarve. Agora a minha questão. O apoio financeiro de Francisco Leal, presidente da CMO, ao Futebol Profissional do S.C.O. terá sido legal? Quem utilizou o Estádio José Arcanjo durante a época 209/2010 foi unica e exclusivamente a equipa de Futebol Profissional do S.C.O. e na lei de bases do desporto diz que as Câmaras Municipais não podem fazer contratos programas para apoiar o desporto profissional. Pode a CMO estar acima da lei,também no que toca ao apoio financeiro, a uma equipa de futebol profissional? Responda quem souber. |
terça-feira, 4 de maio de 2010
Francisco Leal ,podia dar dinheiro ao SCO, para o Futebol Profissional?
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